Guerra EUA X Venezuela com apoio de Bolsonaro – Bravata


Guerra EUAxVenezuela

Notícia do G1: Em visita a Boa Vista nesta sexta-feira (18), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, fez críticas ao presidente da VenezuelaNicolás Maduro, e afirmou: “Vamos tirá-lo de lá”. Na capital de Roraima, o americano se encontrou com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Pesquisas apontam que Donald Trump está atrás de seu concorrente Joe Biden na disputa eleitoral nos EUA. Isso não diz muita coisa, pois na eleição passada as mesmas pesquisas davam como certa, a derrota do Presidente caricato.

Mesmo sabendo que pesquisas não são absolutamente confiáveis, Donald Trump parece muito preocupado com a sua derrota.

Usando como fonte o UOL

O presidente norte-americano sugeriu em sua conta no Twitter, que as próximas eleições presidenciais, na qual é candidato à reeleição, sejam adiadas porque poderiam ser “as mais fraudulentas da história”. Retrocedeu em menos de 12 horas e passou a abordar a possibilidade de contestação judicial.

Usando o Blog da Cidadania como fonte 

O combate à pandemia nos EUA e as manifestações contra o racismo influenciaram na avaliação negativa de Trump.

Ao blog, um embaixador ressaltou que a dificuldade de Trump nas pesquisas entrou no radar do Itamaraty. Como o governo Trump virou uma prioridade na política externa brasileira desde 2019, o temor é que uma eventual derrota enfraqueça as posições de Bolsonaro em relação aos EUA.

Internamente, até mesmo integrantes da ala militar do governo avaliam desde o início do mandato que é um erro um alinhamento automático do governo Bolsonaro com a gestão Trump.

Serguei Lavrov

Donald Trump ameaça a Venezuela em busca de mais projeção midiática e demonstração de força, que parece agradar grande parte dos eleitores americanos, mas temos que analisar toda essa situação no sentido da geopolítica.

Mesmo com toda pressão diplomática dos EUA contra Venezuela, o chanceler Russo Serguei Lavrov continuou demonstrando apoio e com intenções de expandir a parceria, claro, com Putin por trás de tudo.

A Rússia é atualmente o principal apoio de Maduro. Nos últimos anos, a Rússia firmou acordos comerciais de bilhões de dólares e linhas de crédito, fazendo dele seu segundo maior parceiro e credor, atrás apenas da China. A Venezuela deve cerca de 6,5 bilhões de dólares (28 bilhões de reais) à russa Rosneft, quantia que está pagando com petróleo.

A Russia já enviou pilotos de treinamento e “assessores militares” para Venezuela. E os acordos seriam ampliados. “É importante desenvolver nossa cooperação militar para aumentar a capacidade de defesa de nossos amigos contra ameaças externas”, afirmou o ministro russo.

míssil Avangard

Míssil Avangard

Os mísseis Russos Avangard já estão operacionais e a Rússia é o primeiro país com uma arma hipersônica. Essa geração de ICBM’s além de ser bem mais potente que qualquer outro armamento, ele também é capaz de atingir o alvo em qualquer parte do planeta, se desloca 20 vezes mais rápido do que velocidade do som e tem a capacidade de fazer manobras, dificultando assim, ser abatido no ar. O Avangard consegue transportar material nuclear de até duas megatoneladas. Concluindo, é a arma mais poderosa do planeta. Praticamente invencíveis.

Eu poderia citar mais dezenas de armamentos sofisticados de guerra, tanto Russo, quando norte-americano, mas a questão não é essa. A questão é: uma guerra entre EUA e Venezuela só será possível se Vladimir Putin deixar de lado sua parceira com Maduro e abrir mão dos bilhões investidos. E dificilmente, Trump se envolveria em uma Guerra nuclear nas vésperas de uma eleição.

Sendo assim, é pouco provável que uma guerra de fato aconteça, e tudo não passe de uma grande bravata para tentar ganhar mais um punhado de votos.

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